28 Jun, 2006
Lídia Jorge - O Jardim Sem Limites
"(...) Esse desejo de grandeza, de sofrimento, de amor por causas abstractas, hipóteses de dimensões absurdamente cósmicas, tinha sido há muito tempo amortelhado na sua própria linguagem. Tudi isso tinha passado, e era ridículo que as pessoas exibissem esses gestos arcaicos, essas formas imbecis de ser grande, que, aliás, tinham florescido, por vezes, em figuras bastante pequenas.(...)"
Lídia Jorge, O Jardim Sem Limites, pag. 54, Publicações Dom Quixote.