BENEFICIADO
BENeFICiAdo, tal como a própria palavra indica é o benfica!
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BENeFICiAdo, tal como a própria palavra indica é o benfica!
Allium triquetrum
Allium vineale
Amarylis belladona
Clivia miniata
Crinum latifolium
Fritillaria imperialis
Haemanthus coccineus/orelhas-de-elefante
Hippeastrum vittatum
Narcissus 'flower record'
Narcissus tazetta
Narcissus minor/narciso
Nerine flexuosa
Agrimonia eupatoria/agrimónia
Chaenomeles japonica/marmeleiro do Japão
Cotoneaster comptus
Cotoneaster conspicuus
Cotoneaster horizontalis
Cotoneaster lacteus
Cotoneaster microphyllus
Cotoneaster pannosa
Cotoneaster sacilifolius
Crataegus monogyna/pilriteiro
Crataegus monoguna ssp.brevispina
Duchesna indica
Eriobotrya japonica
Filipendula ulmaria/rainha-dos-prados
Fragaria vesca
Kerria japonica
Malus pumila/macieira
Marcetelia moquiniana
Osteomeles schwerinae
Photinia fraseri
Photinia nussia
Potentilla ercta/tormentilha
Potentilla reptans
Prunus blireiana
Prunus ceralifera
Prunus caroliniana
Prunus dulcis/amendoeira
Prunus laurocerasus
Prunus lusitanica
Prunus serratifolia
Prunus spinosa/abrunheiro sivestre
Prunus virginiana
Pyracantha angustifolia
Pyracantha crenulata
Pyracantha coccinea
Pyracantha X watereri
Rubus ulmifolius
Quillaja brasiliensis
Rhaphiolepis umbellata
Rhphiolepis X delacourii
Rhaphiolepis indica
Rhodotypes scandens
Rosa rugosa
Rosa watsoniana
Rosa spp.
Sanguisorba officinalis/sanguisorba oficinal
Sorbaria tomentosa
Sorbus domestica/sorveira
Sorbus torminalis/mostajeiro
Spiraea X 'arguta'
Spiraea X bumalda
Spiraea cantoniensis
A verdade e a invenção sobre os que, em 1941, detiveram os tanques inimigos às portas da capital
Altas horas da noite, em meados de Novembro de 1947, vieram os "tchequistas"1 buscar o herói-panfílovets 2, Ivan Dobrobábin, que, depois da guerra, trabalhava como director de uma fábrica de açúcar na cidade Kant em Kirguiz. Irromperam pelo apartamento, mostraram a ordem de prisão, assinada pelo procurador militar da RSS da Ucrânia.
-- Por que me prendem, irmãos? -- Apenas conseguiu Ivan Evstafievitch perguntar ao operacional seu conhecido, com o qual mais de uma vez esteve sentado numa mesa festiva.
E imediatamente levou com um punho nos dentes.
-- Que irmão sou eu a ti, traidor?!
Fecharam as algemas, arrastaram o herói para o voronók -- veículo para transporte de prisioneiros. Logo no dia seguinte foi transferido para Khar'kov, onde teve início a investigação do processo, do qual era figurante principal o próprio marechal da vitória, Georgy Zhukov.
A proeza nas páginas dos jornais
Não houve durante a Grande Guerra Patriótica soldados mais famosos do que os panfilovtses. Sobre a façanha dos russos e dos kazakhs 3 que morreram nas trincheiras perto de Moscovo, mas que não deixaram entrar os tanques alemães na cidade, escreveram-se canções e foram compostos poemas, em honra dos soldados foram dados nomes a ruas e praças das cidades. Ao mesmo tempo não cessava um murmúrio sobre as sepulturas dos heróis: "Mentiras toda esta história, tema de propaganda ..."
Em primeiro lugar sobre a façanha dos Panfílovtses --- soldados da 4ª Companhia do 2º Batalhão do Regimento 1075 da 8ª Divisão de atiradores da guarda --- escreveu, no dia 27 de Novembro de 1941, o correspondente do jornal "Estrela Vermelha", Vasily Koroteev. Durante o interrogatório, ele revelou: «Nos dias 23-24 de Novembro de 1941, eu, juntamente com o correspondente militar do jornal " Komsomolskaya Pravda " Chernyshev, fui à sede do 16º Exército. Ao sair do Estado Maior do Exército encontrámos o Comissário da 8ª divisão de Panfílov, Yegorov, que falou sobre a situação extremamente difícil na frente e disse que o nosso povo estava a lutar heroicamente em todos os sectores. Em especial, Egorov deu o exemplo da batalha heróica de uma companhia contra os tanques alemães: À posição da companhia chegaram 54 tanques - a companhia deteve-os, alguns foram destruídos. No relatório não vinha indicado o número de combatentes da companhia que morreram nesta batalha, e nem se mencionavam os seus apelidos.
Quando cheguei a Moscovo, informei da situação o editor do jornal "Krasnaya Zvezda", Ortenberg, narrei a luta da companhia contra os tanques do inimigo. Ortenberg perguntou-me quantas pessoas é que havia na companhia. Respondi que, pelos vistos, o efectivo da companhia não estava completo - cerca de 30-40 homens; Também lhe disse que dois desses homens se haviam revelado traidores.
Eu não sabia que estava a ser preparado um artigo de fundo sobre este assunto, mas Ortenberg chamou-me mais uma vez e perguntou-me quantos homens estavam na companhia. Respondi-lhe que cerca de 30 homens. E deste modo surgiu o número de combatentes - 28 homens ».
Nesse tempo faltavam heróis - num país dominado pelo pânico, todos apenas esperavam que os alemães, em breve, tomassem Moscovo. Para inspirar os soldados era necessário um simples exemplo de heroísmo em massa.
E na edição seguinte do "Estrela Vermelha" foi publicado o artigo de fundo "O Testamento dos 28 Panfílovtses", no qual o autor, secretário literário da redacção, Alexander Krivitsky, como que antecipando a ordem de Stalin "Nem um passo atrás", descreveu coloridamente a cena do represália sobre os traidores: os soldados, que propuseram render-se aos alemães terão sido fuzilados pelos seus próprios camaradas de armas. E até à morte mantiveram a defesa.
A notícia sobre os heróis logo se espalhou por todos os jornais soviéticos.
No dia 22 de janeiro de 1942 o "Estrela vermelha" publica um novo ensaio de Krivitsky "Sobre os 28 heróis tombados", em que pela primeira vez são indicados os apelidos dos soldados perecidos.
A 21 de julho de 1942 esta lista, elaborada com a participação do instrutor político da 8ª Divisão, juntou-se ao texto do decreto do Presidium do Soviete Supremo da URSS sobre a concessão a todos os Panfílovtses de títulos de Heróis da União Soviética.
Um mês mais tarde, no hospital, foi encontrado um dos Panfilovtses supostamente falecidos - Gregory Shemyakin. Depois dele, apareceu também um outro Panfilovets sobrevivente, Dobrobabin Ivan, que não era um herói tal como o descreveu o "Estrela Vermelha".
Como foi?
Estão perfeitamente errados os que consideram a façanha dos heróis-panfílovtses uma mentira. Tudo existiu na realidade - não só a batalha, mas também os tanques alemães e os heróis mortos. Somente tudo foi um pouco diferente.
Conforme estabelecido pela verificação do procurador militar da Frente de Kalinin, 4ª Companhia Regimento 1075º durante duas semanas ocupou posições de defensiva às portas de Nelidovo - Dubosekovo - Petelino. A 16 de novembro de 1941 unidades da Wehrmacht lançaram uma ofensiva.
E, como demonstrado pela investigação do comandante de regimento Ilya Caprov, os soldados soviéticos lutaram heroicamente: logo no primeiro dia de combates nas imediações de Dubosekovo morreu uma companheira inteira - mais de 100 combatentes. Feridos, contundidos, praticamente só com as mãos , o dia inteiro, eles repeliram os ataques dos tanques alemães. Os combatentes do exército vermelho tinham apenas algumas armas anti-tanque, granadas de mão e coquetéis Molotov. Contra os tanques, estes meios são ineficazes.
O regimento foi forçado a retirar-se para posições de reserva, mas dois dias depois os alemães foram rechaçados. E a 20 de Novembro de 1941, os nossos soldados reocuparam as linhas abandonadas.
E, como testemunhou o coronel Kaprov, durante os combates foram realmente aniquiladas duas dezenas de tanques do inimigo - se bem que este número incluia todos os tanques que avançaram de Nelidova até Petelin. Assim como nas posições do 2º Batalhão, de que fazia parte a 4ª Companhia, foram destruídos não mais do que dez tanques. E isto, aliás, é uma cifra muito impressionante - especialmente se levarmos em conta que à disposição do batalhão não havia nenhuma artilharia. Apenas quatro armas anti-tanque , granadas e cocktails Molotov.
O HERÓI de Khalkhin-Gol
Ivan Dobrobábin nasceu na aldeia de Perekop, na província de Kharkov. Depois da escola, trabalhou na construção da Fábrica de Tratores de Kharkov e simultaneamente estudou para serralheiro. Depois, por recrutamento do Komsomol foi para a construção pan-unionista na Ásia Central - construir o Canal Chu.
Em 1937, ele foi recrutado para o exército, combateu em Khalkhin-Gol. Pelo desbaratamento de um ataque dos japoneses o metralhador Dobrobabin recebeu a medalha "De Bravura".
Tendo regressando da guerra, tornou-se fotógrafo na pequena cidade quirguiz de Tokmak. E em 1941 foi novamente recrutado para o exército - para a divisão 316ª (mais tarde a 8ª da Guarda) do general Panfilov.
Aos arredores de Moscovo os Panfilovtses vieram parar já em agosto de 1941: os soldados da 8ª Divisão, defenderam Volokolamsk, depois lentamente retiraram-se até mesmo ao desvio de Dubosekovo que fica a 142 quilômetros da capital.
André Kudryakov , chefe da unidade de pesquisadores de Rostov "frente - Mius-", que se reuniu com Ivan Dobrobabin, escreveu o relato deste sobre a batalha:
"Os alemães lançaram-se ao ataque ao amanhecer, mas nós, certamente, já não estávamos a dormir... Em tais momentos não estamos para dormir ...Olhei: pelo campo avançavam cerca de cem faxistas de camuflado branco e capacete. Vinham não em cadeia, mas sim em trios. Um avança, e dois observam, cobrem-no. Transmiti à linha :. "Fogo ao meu comando. Que se aproximem mais de perto. ". Assim que os nazistas ficaram a cem passos, abri fogo. Os alemães colaram-se ao solo, começaram a afastar-se das nossas posições rastejando.
Não tinham os nossos soldados tido tempo de se regozijar pela primeira vitória, quando se ouviu o rugido de motores. Depois, num horizonte de névoa matinal, apareceram as silhuetas dos tanques. Um, depois outro, um terceiro. Cinco, dez. Bastaram aos alemães cinco minutos para chegarem mesmo junto ao parapeito da nossa trincheira. E eis que para o primeiro tanque, que irrompeu um pouco para diante, voaram granadas. Uma, duas - não alcançam. Os nossos atiradores anti-tanque atingiram um tanque. Um tiro certeiro destruiu-lhe a placa da lagarta. O tanque começou a contorcer-se. E neste momento atiraram-lhe várias granadas e garrafas. O tanque explodiu, da torre saiu fumo às bafuradas.
1 - Tchekist: Funcionário da Comissão Extraordinária pan-russa de Combate à Contra-Revolução e sabotagem ...
2 - Panfílovtses são combatentes da 316ª Divisão de infantaria ( posteriormente 8ª da Guarda) formada na cidade de Alma-Ata da RSS do Cazaquistão e na cidade Frunze da RSS Quirguiz, sob o comando do comissário militar da RSS Quirguiz, Major General Ivan Panfílov, que participaram, em 1941, na defesa de Moscovo.
3 - kazakhs: Povo turco, população indígena do Cazaquistão.
Impunidade sempre houve no futebol português, camuflada, insinuada, mais intensa no regime anterior, mais esbatida no regime democrático... Mas nos dias que correm ela ergue-se arrogante, assume uma postura como nunca se vira: tem rosto e assinatura... A impunidade da CD da liga de clubes que viola a lei das escutas telefónicas; a impunidade da FPF que se escuda num documento populista sem qualquer valor jurídico e invoca o estatuto UTILIDADE PÚBLICA para sancionar a condenação ilegal de um presidente de clube, em cujo processo a única violação da lei comprovada é cometida pelo próprio orgão que julga e condena... À impunidade escondida dos mesmos de sempre junta-se a impunidade da associação a que pertencem...
As entidades competentes continuam a relacionar, falaciosamente, o péssimo desempenho dos portugueses na disciplina de matemática com os métodos de ensino desta matéria.
A matemática, em si, é um conjunto de operações aritméticas, regras, axiomas, postulados etc., ou seja, tudo aquilo que é possível ensinar, e isso sabe a maioria dos alunos que obtêm maus resultados neste campo.
A dificuldade surge na resolução de problemas quer estes sejam cálculos matemáticos, quer sejam situações em que é necessário tomar decisões correctas, ou seja, tudo o que depende do raciocínio, e a capacidade de raciocinar com facilidade é um talento nato, à semelhança dos talentos para o canto, para a pintura, para a escrita etc.
O que se passa, hoje, no desporto nacional é a prova acabada da incapacidade que os portugueses, em geral, têm para raciocinar bem:
Uma equipa, que há longos anos tem tido desempenhos medíocres em todas as competições em que tem participado, não vai inverter a situação com uma hipotética presença na liga dos campeões europeus;
Por outro lado, um clube, que há decadas tem vindo a alcançar êxitos notáveis em qualquer das provas em que participa, não vai perder o rumo se, eventualmente, ficar, um ano, fora das competições europeias;
Já a eventualidade de a equipa mais bem apetrechada para arrancar pontos para o "Ranking" da UEFA não participar nas competições desta organização irá, no futuro, não só reduzir o número de equipas portuguesas participantes, mas também as entradas directas nas provas europeias.
Na resolução duma equação algébrica do 2º grau há duas raízes: uma serve à solução da equação a outra não. Os responsáveis do Benfica obtaram por esta última...
Até hoje não vi nem tive conhecimento de que, nos jogos disputados pelo F. C. P., ocorresse alguma coisa que não ocorra em quaisquer jogos em qualquer país, excepto no Benfica - CUF, dirigido pelo árbitro Inocêncio Calabote, na última jornada de um dos parcos campeonatos que o F. C. P. venceu em cerca de 40 anos, período esse em que este clube foi o maior, pois que, num país pobre como Portugal, a verdadeira grandeza está nos longos jejuns, sejam eles azuis, vermelhos ou verdes, dos quais, aliás, o F. C. P. parece ter ficado enjoado... Após os 120 minutos de disparates do sr. Malquerença, vivo a pensar numa vitória no próximo jogo, para não lhe perdermos o hábito. Um pequeno descuido e, de um dia para o outro, já estamos num jejum de 3 ou 4 anos...
Às vezes, a clubite leva-nos a deturpar a verdadeira essência das coisas. Então os prestigiados jornais de grande tiragem Record e A Bola dariam, todos os dias, destaques de primeira página a assuntos sobre o SLB e o SCP se estes dois clubes não pusessem acima de tudo o "fair-play" e a verdade desportiva e não fossem um exemplo a seguir pelos clubes de todo o mundo, excepto, claro, os grandes, porque esses não podem ser uns derrotados logo à partida? Não irei mais além do que continuar a ver a primeira página destes jornais, expostos na rua, que me entra pelos olhos dentro, o que é, não voltarei a indignar-me com os destaques, os quais, antes de esta reflexão profunda, me pareciam mesquinhos, promíscuos, subjectivos, irracionais, alienantes, catalisadores e aproveitadores da natural animosidade dos derrotados morais pelos vencedores principalmente inequívocos. E mesmo que assim não fosse? Se os que até pagam para ler não se importam que os tomem por tolos...